sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Interpretação de texto para o 4º período.

A atividade que segue é destinada aos 4º períodos. Leia atentamente, responda e envie(somente as respostas ao meu e-mail). Ao enviá-lo, não esqueça de colocar o nome completo, número e a identificação da sala em que estuda. Lembre-se que você é capaz de fazer esta atividade sozinho(a).Seja honesto consigo e comigo. rsrsrsrsr ...Bjsssssssss


01- No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena:
Não se conformou; devia haver engano. (…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.
Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91ª ed.Rio de Janeiro: Record, 2003.

No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence à variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:
a) “Não se conformou: devia haver engano”
b) “a Fabiano perdeu os estribos”
c) “Passar a vida inteira assim no toco”
d) “entregando o que era dele de mão beijada!”
e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou”

03 - A DANÇA E A ALMA
A dança? Não é movimento, súbito gesto musical.
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar.
A dança – não vento nos ramos;
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir à forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.
(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)

A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no poema é:
a) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos de sua existência.
b) a forma de expressão corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a liberação de seu espírito.
c) a manifestação do ser humano, formada por uma seqüência de gestos, passos e movimentos desconcertados.
d) o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, ruídos, cantos, emoções etc.
e) o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivíduo e, por conseqüência, ao seu desenvolvimento intelectual e à sua cultura.

04 - Leia com atenção o texto:
[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos – peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola – mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?) (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, n° 3, 78)

O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto:
a) ao vocabulário.
b) à derivação.
c) à pronúncia.
d) ao gênero.
e) à sintaxe.

Salustiano era um bom garfo. Mas o jantar que lhe haviam oferecido nada teve de abundante.
- Quando voltará a jantar conosco? - perguntou-lhe a dona da casa.
- Agora mesmo, se quiser.
(Barão de Itararé, in Máximas e Mínimas do Barão de Itararé)
05-A figura de linguagem presente no primeiro período do texto é:
a) hipérbole
b) eufemismo
c) prosopopéia
d) metonímia
e) antítese

06- Deduz-se do texto que Salustiano:
a) come pouco.
b) é uma pessoa educada.
c) não ficou satisfeito com o jantar.
d) é um grande amigo da dona da casa.
e) decidiu que não mais comeria naquela casa.

07- O adjetivo que não substitui sem alteração de sentido a palavra “abundante” é:
a) copiosa
b) frugal
c) opípara
d) lauta
e) abundosa


“Uma nação já não é bárbara quando tem historiadores.”
(Marquês de Maricá, in Máximas)
08- O texto é:
a) uma apologia à barbárie
b) um tributo ao desenvolvimento das nações
c) uma valorização dos historiadores
d) uma reprovação da selvageria
e) um canto de louvor à liberdade

09- Só não constitui paráfrase do texto:
a) Um país já não é bárbaro, desde que nele existem historiadores.
b) Quando tem historiadores, uma nação já é civilizada.
c) Uma nação deixa de ser bárbara quando há nela historiadores.
d) Quando possui historiadores, uma nação não mais pode ser
considerada bárbara.
e) Desde que tenha historiadores, uma nação já não é mais bárbara.

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